Olho pela janela do meu quarto,
E reparo como o mundo é colorido,
E por estúpido que seja,
Insisto em pintar de preto e branco o meu quadro
Insisto em pintar de preto e branco o meu quadro
Que por mais que tente implementar cor, ele continua distorcido,
E mesmo quando penso que encontrei o que faltava,
Algo se encarrega de mostrar o que mais temia,
Que a final o que faltava continuava a faltar,
E tudo que sonhei mais uma vez sumia.
Muito do mal é meu,
Por tentar colocar grandes sonhos em pessoas pequenas,
Que nem sozinhas conseguem se livrar dos seus problemas,
Quanto mais dar brilho ao que é meu.
Por isso continuo a fazer o que mais detesto,
Mesmo que as vezes o espelho diga que eu não presto,
Por não correr a trás dos meus sonhos,
E arriscar o que seria bom para todos.
Mas se eu não tenho certezas porque arriscar?
Para bater com a cabeça mais uma vez,
E perder mais tempo para me levantar,
Não deixa estar, porque não há duas sem três.
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